Valsa de Noivado--- Composição Branco De Oliveira
sábado, 17 de julho de 2010
quarta-feira, 14 de julho de 2010
terça-feira, 13 de julho de 2010
quarta-feira, 5 de maio de 2010
Urgentemente
Primeiro single do CD "URGENTEMENTE" - Branco De Oliveira
Coros: Herman José e Fernando Girão
Poema de: Eugénio de Andrade
Musica de: Fernando Girão
terça-feira, 16 de março de 2010
segunda-feira, 1 de fevereiro de 2010
Poema LÍViDA LISBOA
Lívida Lisboa
Branco de Oliveira
Do cimo da minha colina, o Jardim do Monte, contemplo e escuto Lisboa
Com o Céu rendilhado de negras nuvens, que foi o Céu mais belo do planeta
O rio Tejo embate no Oceano, que foi o mais doce dos oceanos
E os cais, por sua vez, choram!... que eram os mais alegres da beira-mar
Os motores e o fumo, atemorizam as ruas, que eram suaves e limpas
As ruas abalam o negro casario, que teve o mais harmonioso colorido
As praças e o Chiado, perderam a cultura onde nascia poesia, e amor
Os jardins perderam o encanto das estações onde as crianças brincavam sem temores
As sirenes e o desprezo, fazem os monumentos chorar!...Que nos davam paz e sonhos…
A aventura chama na cabeça dos humanos.
O medo estremece na pele dos humanos.
O desprendimento desliza na cabeça dos humanos.
A correria humedece a pele dos humanos
A morte plange na cabeça dos humanos.
O mistério enleia a pele dos humanos.
A luta clama na cabeça dos humanos.
O princípio fugiu da cabeça dos humanos.
O drama tomba na pele dos humanos.
Os véus tombam do Céu para as colinas.
Desde o princípio, que Lisboa canta.
Melancolicamente, a vida prossegue,
Monotonamente, a lei governa,
Melancolicamente, a prece insiste,
Monotonamente, a carne geme,
Melancolicamente, no fim do dia, Lisboa está só.
Melancolicamente, a droga exala,
Monotonamente, a prostituição vegeta,
Melancolicamente, a minha alma chora…
domingo, 31 de janeiro de 2010
Poema, TEU CORPO, MINHA ALEGRIA
TEU CORPO, MINHA ALEGRIA
Branco de Oliveira
Com um gole de esp’rança
Com um olhar de criança,
Eu desperto
Alegria
Com um sorriso e uma flor,
Com uns laivos de côr,
Eu concerto
A alegria.
Com um azul gole de água,
Com o fermento da mágoa,
Alimento
A alegria
Com o calor de um lençol,
Com o calor de um lençol,
Com um raio de sol,
Vou tecendo
A alegria
Com uma nuvem dos céus,
Com teus dedos nos meus,
Eu levanto
Alegria
Com as asas do ar,
com os bichos do mar,
Eu te canto
Alegria
Com meus lábios nos teus,
Com os teus olhos nos meus,
Eu só sinto
Alegria
Com o teu corpo no meu
Com o meu corpo que é teu
Só te dou
Alegria
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